quinta-feira, dezembro 29, 2005

The last dance...of 2005!


Por mais que queira evitar as palavras “cliché”, por mais profunda e sincera que possa ser ao desejar-vos um Bom Ano de 2006, acabo sempre por cair nessas mesmas palavras “cliché”, mas asseguro-vos que são sinceras e carregadas de optimismo e esperança.
No entanto, que não haja ilusões. Todos sabemos que vai haver momentos muito bons, momentos bons e os outros momentos. É assim. Temos que estar conscientes que não vivemos numa redoma nem somos imortais nem super heróis.
Resumindo-me à minha condição de Ser Humana, é isso que quero continuar a ser e a ter. Momentos muito bons e bons. Quanto aos outros momentos… paciência, quando chegarem que sejam rapidamente ultrapassados, porque o melhor das coisas piores é que também elas passam.

Passem muito bem…. E espero que continuem a passar por aqui também!

Beijinhos

Fátima

terça-feira, dezembro 27, 2005

O rapto ( Miguel Saraiva )


Cada vida mal passada não vale o segundo de um olhar.
Se pudéssemos ao menos saber, ou mesmo sentir, como por intuito, reconhecíamos na hora o que se estava a passar.
Um toque clandestino de um estranho que por nós passa com o coração na garganta, incógnito, sôfrego de amor. Daqueles que não sabemos se por nós já passou.
Assim como quem rouba um pedaço ou algo que não lhe pertence. Não o podem evitar, mas não sabem o que fazer.
Usam de má fé, perante um juízo pessoal, ou violam realmente o espaço e intimidade alheia?
Há realmente minutos muito ricos, segundos de diamante condenados ao anonimato.
Teremos a sorte de tocar dessa forma em alguém que dê por nós? Julgo que não.
A floresta selvagem e rápida da vida tornou-nos indiferentes e, sortudos são os que estão atentos.
O sonho tornou-se simples.
Desejamos encontrar um dente de Leão que se quebre com um sopro para termos o PRAZER de o concertar. Pétala a Pétala. Daqueles que se destroem só de imaginar que lhe vão tocar. Frágil... Quase musical. Depois, o tempo obriga-nos a falar gentilmente com ele todos os dias. De mansinho.
Não esperamos nada em troca, pelo contrário, até agradecemos a sorte de podermos ser contemplados por este sentimento divino.Esse dente de Leão, como que por magia, um dia, será uma Figueira de ramos fortes e folhas generosas que nos servirá com a sua fresca sombra e seus deliciosos frutos.

Miguel Saraiva

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Continua a mandar postais...sim?


O primeiro postal de Natal surgiu na Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum (rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).

Estes postais ilustravam uma família em festa durante o Natal e brindavam ao seu amigo ausente (ao qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto. Em cada um dos lados do postal tinha imagens de actos de caridade "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Contudo, a imagem central da família brindando causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas já que ver crianças a beber um pouco de vinho era considerado como um fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.


Muito ao jeito da aprendiz, sempre em busca da origem e da matriz, aqui fica o meu desejo de Feliz Natal e tudo de bom e do melhor para ti e para ti e para ti e ainda para ti!!!!!!

beijitos doces

Neste Natal, um presente especial

Verdadeiras www.odisseias.com muita escolha, e também muitos euros, para poderes dar-te ao luxo de usufruir de certos caprichos e poderes oferecer a alguém...

Bem, eu queria o tandem...

eh eh

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Quem és, de onde vens e para onde vais?

Em 21 de Dezembro de 1805, morre. Nas ruas de Lisboa, apregoava-se e vendia-se a cruzado novo centenas de exemplares do Improviso de Bocage (...)

"Ironia de um destino infeliz que se prolongou para além da morte, Bocage é hoje ainda para o rural analfabeto da mais remota aldeia, para o garoto precoce das ruas, para a regateira dos mercados de Lisboa, apenas um grande farsola, descarado e vadio, que dava respostas a tempo e tratava as coisas pelo nome."

Texto extraído da obra «Bocage No Seu Tempo», Luís Dantas, Edições Ceres, Lisboa, 2000

"Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.

Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
Se um raio da razão seguisse, pura!

Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:

Outro Aretino fui...
A santidadeManchei... Oh! se me creste, gente impia,
Rasga meus versos, crê na Eternidade!"

terça-feira, dezembro 20, 2005

Não quero flores!


Não entendo porque se arrancam flores para virem morrer num vaso, em cima de uma mesa de uma sala, de uma casa, de uma pessoa.
Se não te encontras com a natureza, não é ela que virá ao teu encontro...
Não quero ramos. Quero plantações de flores de todas as cores e odores.
Quero papoilas! Mas quero-as lá onde elas nascem, vivem e morrem, naturalmente.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Faz tanto frio cá fora que já nao vejo a hora...

domingo, dezembro 18, 2005

Cartas para Cláudia - Jorge Bucay

"Se eu pudesse escolher os meus sentimentos em relação às pessoas que me rodeiam, escolheria enamorar-me com toda a intensidade que sou capaz.

Escolheria que, na altura em que essa paixão diminuísse, debaixo dela crescesse o sentimento.

Escolheria que nem eu nem o outro nos assustássemos com o desaparecimento da paixão e que soubéssemos enfrentar-nos com a mudança da intensidade para a profundidade.

Escolheria que esse sentimento fosse amor e nao somente desejo.

E, finalmente, escolheria que se desse a possibilidade de voltar a enamorar-me, de vez em quando, pela pessoa que amo."

Jorge Bucay


Comprei este livro por sugestão da A.rolf!
Depois empresto-te!
:o)

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Vagabundos



Ali para os lados da ribeira...
Pernoitam almas esquecidas
Como dizem, sem eira nem beira
De braços e mãos estendidas
Pena ou humilhação
Sentimentos sem sentidos
A mais ouvida palavra Não
O mais sentido olhar de desprezo
O mais fácil é desistir
O mais óbvio é ganhar peso
Perante mais uma jornada resistir
Ficam ali. Vivem assim
Até que venha o mais esperado
Até que chegue o fim
Recordam o tempo passado
Terão alguma vez vivido?
Loucos e vagabundos
Esvaem-se em gestos sem sentido
Cavam na alma buracos sem fundo
Mendigam o pão e o dinheiro
Mendigam a vida e a sorte
Recebem o nada e o receio
Recebem o pior e a morte
Ali para os lados da ribeira


** desenho do sr Nefasto

Ficam sempre bem os desenhos do Sr. Nefasto juntamente com os vaipes de inspiração da Aprendiz...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Ainda agora nasceu e já é Rei...

Que bom! o Henrique da Sandera já nasceu!

Parabéns mamã e papá e bem-vindo pequeno Rei!!!!!


p.s.: Mais um parceiro para jogar à lerpa...oba oba!!!

terça-feira, dezembro 13, 2005

Para ler e ficar a pensar.......ou não!

"A complexidade da psicologia humana é um factor determinante para a falta do auto-conhecimento.
Reflectir, pensar ou agir por vezes é coadjuvante do viver e não estão necessariamente interligados. A infelicidade surge da não compreensão dos conflitos internos e, consequentemente, resulta no medo da auto - reflexão.
A vida impõe-nos viver sem nos consultar, e, por vezes despertar para a vida é um processo duro e doloroso. Compreender as situações e os processos que nos cercam é o primeiro passo para o despertar, e isto, vindo de dentro para fora, engrandece e minimiza o "impacto".
Os conflitos internos geram a necessidade de reflexão, fundamental para a evolução e crescimento pessoal. Esse reflectir permite-nos trabalhar as nossas ideias e conduzi-las, por uma linha de pensamento individual, à plenitude do pensamento. A infelicidade surge da dificuldade de digerir assuntos que aparentemente são simples e rotineiros, e que, por vezes parecem-nos de origem desconhecida, melancólica.
Existe um medo da sociedade e de cada um especificamente, de buscar a interiorização do pensamento. Isto porque mergulhar na própria consciência é tarefa árdua. Necessita-se de reconhecer erros e buscar saídas. Essa carência de reflexão é uma das causas dos conflitos actuais.
Qualquer acto, decisão ou opinião nossa devem ser reflectidas, questionadas e fundamentadas por cada um. Viver tranquilamente é apenas uma decisão pessoal, sendo a infelicidade, produto dessa não-atitude. Necessita-se viver a vida na sua plenitude, observando o que acontece à nossa volta e pensando sobre isso, para não viver linearmente, sem os altos e baixos normais na vida humana."

Felipe Alban Carballo

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ainda acreditas no Pai Natal?...


A imagem do pai Natal como se conhece hoje foi criada em 1931 por um sueco chamado Haddon Sundblon, numa tentativa extremamente bem sucedida da Coca-Cola em conquistar o público infantil. Pensando em agarrar cedo a próxima geração de consumidores, a Companhia investiu na publicidade dirigida a menores de 12 anos, mesmo havendo um grande tabu quanto a isso na época. Esse enfoque acabou reformulando a cultura popular americana. O Pai Natal de Sundblon era o homem da Coca-Cola perfeito – eternamente alegre, alto, vermelho vivo, metido em situações engraçadas envolvendo um conhecido refrigerante como recompensa por uma dura noite de trabalho entregando brinquedos.


Bem, ainda me falta comprar tanta prenda!!!...eh eh
Fujo a sete pés dos centros comerciais, não sou claustrofóbica, mas antes "santaclaustrofóbica"!

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Angola....69

Não é Angola em 1969, mas sim Angola (Luanda) em Setembro de 2005.

Sagres ou Super Bock, bem gelada, sff...


**foto de Luís Moreira

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Parabéns Leninha!!!!!!!

I have a picture,
pinned to my wall.
An image of you and of me and we're laughing and loving it all.
Look at our life now, tattered and torn.
We fuss and we fight and delight in the tears that we cry
until dawn
Hold me now, warm my heart
stay with me, let loving start (let loving start)

You say I'm a dreamer, we're two of a kind
Both of us searching for some perfect world we know we'll never find
So perhaps I should leave here, yeah yeah go far away
But you know that theres no where that I'd rather be than with you here
today

You ask if I love you, well what can I say?
You know that I do and if this is just one of those games that we play
So I'll sing you a new song, please don't cry anymore
and then I'll ask your forgiveness, though I don't know just
what I'm
asking it for

"Thompson Twins" - Hold me now


Para Bem e Para Sempre... a uma amizade de 20 anos!!!
luv you!!!

terça-feira, dezembro 06, 2005

guilty, not guilty?



Imagem recolhida em www.truca.pt

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Filhos de um dEUS maior

Depois do concerto, posso dizer que o som deste(s) dEus(es), é tocável, audível e eles são mesmo adoráveis ou veneráveis!!!


"Nothing really ends"

The plan it wasn't much of a plan
I just started walking
I had enough of this old town
had nothing else to do
It was one of those nights
you wonder how nobody died
we started talking
You didn't come here to have fun
you said: "well I just came for you"

But do you still love me?
do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance
with someone I've been
pushing away

And touch we touched the soul
the very soul, the soul of what we were then
With the old schemes of shattered dreams
lying on the floor
You looked at me
no more than sympathy
my lies you have heard them
My stories you have laughed with
my clothes you have torn

And do you still love me?
do you feel the same
And do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again

You lost that feeling
You want it again
More than I'm feeling
you'll never get
You've had a go at
all that you know
You lost that feeling
so come down and show

Don't say goodbye
let accusations fly
like in that movie
You know the one where Martin Sheen
waves his arm to the girl on the street
I once told a friend
that nothing really ends
no one can prove it
So I'm asking you now
could it possibly be
that you still love me?
And do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again

I take it all from you
I take it all from you
I take it all from you
I take it all from you

domingo, dezembro 04, 2005

dEUS


Dias, 04, 05 e 06 de Dezembro, os dEUS vão estar em território nacional para apresentação do album "Pocket Revolution".
Vai ser a minha 1ª vez, nunca os vi ao vivo, portanto...
:o)
Obrigadinhaaaaa anayoga!!!!

sábado, dezembro 03, 2005

escrever-te-ei até que os dedos me doam...

O meu amigo Salvador disse-me um dia “Pára!” e eu pensei: “Páro? Mas porquê parar?” e ele respondeu “para tomares alento e escreveres”, e acrescentou “o que escreveres não tem que ser literário”.
Mas parar? Parar de pensar? De ver? De sentir? Impossível! Não consigo parar.
Alento? Será inspiração, ânimo ou coragem? De onde vem a inspiração? Provavelmente diz-se que se está inspirado, quando vem a coragem e se ganha ânimo em registar momentos apaixonantes, quer sejam de desejo, alegria ou tristeza.
Escrever é um desabafo, um extravasar de conhecimentos, pensamentos e sentimentos, de razões, questões, de políticas e religiões. É partilhar, é pensar, é mostrar, é ensinar, é aprender, é descobrir, é amar, é odiar, é criticar, é rir, é chorar.
O lido e o leitor. Dois perfeitos desconhecidos. O lido, quando tem a sorte de ir parar às mãos do leitor, quando tem a sorte de ser lido pelos olhos do leitor, quando se congratula com o facto de ter sido escolhido de entre a panóplia de outros por ler, fica à mercê do entusiasmo, do gosto, do interesse, da persistência, deste.
O leitor apodera-se do lido. Mas antes o lido, quando se estava a escrever, já tinha invadido os lugares comuns que habitam o outro. Por isso é normal dizer-se: “identifico-me com o que está escrito” ou então “ há uma passagem, uma descrição que despoleta uma lembrança, uma associação”. Quem disser que “isto nunca me aconteceu” mente.
Será que parar é saber antes o que se vai escrever e depois escrever?
Ou é pensar antes de escrever e saber parar?

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Stanley Kubrick


Ao longo de sete semanas, a revista SÁBADO (que sai à 6ª feira) tem estado a distribuir sete filmes, sete obras primas da autoria de Stanley Kubrick, imprescindíveis para os amantes de cinema.

11 de Novembro: Laranja Mecânica
18 de Novembro: Shining
25 de Novembro: Barry Lindon
30 e Novembro: 2001 Odisseia no Espaço
7 de Dezembro: Nascido para matar
16 de Dezembro: Lolita
23 de Dezembro: De olhos bem fechados


preço: 8,90 euros