quarta-feira, abril 28, 2010

Dor

Dói-me mudar, tudo o que é passível de mudança - de emprego, de cidade, de casa, de mim e de ti.


Dói-me começar: o início de alguma coisa significa o fim de outra: o teu fim em mim.


Dói-me sentir que já não te sinto; sinto muito.


Dói-me magoar-te ( no corpo e na vida ).


Dói-me tudo - por tudo - e: por nada.


A dor física eleva-se ao plano dos tecidos: regenerados, queimados, frios, quentes, rasgados, mortos.
Reacções a agressões físicas externas; não controláveis: evitáveis.


A dor emocional eleva-se ao plano dos sentidos. Não se vê. Não se cheira: sente-se, vive-se, sobrevive-se.
Repete-se ciclicamente. É desnecessária: inevitável.



** poema Aprendiz

quarta-feira, abril 14, 2010

Quero tudo!







Faz de mim tua musa!
- mais que Adónis e Morfeu-
já te considero eu

Sonha comigo!
Contigo os meus sonhos têm asas e voam

Trata-me bem!
De ti, melhor eu vou cuidar.

Ama-me!
Também a ti eu vou amar.

Fica ao meu lado!
Que dentro de ti eu vou ficar...

Entrega-te...
A ti, toda eu me ofereço.
Mais do que querer-te, posso até prender-te.

Olha para mim!
Meus, são os teus olhos...

Abraça-me!
Mesmo que os meus braços percam as forças
para te poder envolver com todo o vigor.
Quero os teus beijos!

QUERO TUDO!
Quero viver este nosso amor...



***
poema de aprendiz
foto de aprendiz

Voltei a acordar!!

Depois de ter adormecido durante algumas, poucas, semanas, voltei com renovada inspiração!


beijinhos :)))