Estado Novo - Lição nº 2
A 5 de Julho de 1932, Salazar é convidado a formar Governo. Acompanham-no na tarefa da reconstrução nacional: no ministério do Interior, Albino dos Reis; Estrangeiros, César Mendes; Justiça, Manuel Rodrigues; Obras Públicas e Comunicações, Duarte Pacheco; Instrução, Cordeiro Ramos; Comércio, Indústria e Agricultura, Sebastião Ramires; Marinha, Mesquita Guimarães; Guerra, Daniel de Sousa; Colónias, Armindo Monteiro.
Em 11 de Abril de 1933 é publicada a Constituição Política do Estado. O Presidente da República ficava independente do Parlamento, era ele que escolhia o Presidente do Conselho de Ministros ( o primeiro ministro ).
A Constituição declarava o Estado Unitário, Corporativo, baseado na igualdade dos cidadãos perante a lei.
Na Constituição de 1933 foi integrado o Acto Colonial de 1930 pelo qual os territórios ultramarinos eram considerados parte complementar da Nação, financeiramente autónomos, e economicamente solidários com a Metrópole.
Como órgãos de Estado existia a Câmara Corporativa que representava as actividades económicas, profissões e corporações. A Assembleia Nacional limitava-se a apreciar as leis cuja iniciativa era de exclusiva competência do Governo.
A 23 de Setembro é publicado o Estatuto do Trabalho Nacional que organiza a produção e salvaguarda o direito dos trabalhadores.
Em 1936 é publicado um novo Código Administrativo. Neste mesmo ano, é criada a Legião Portuguesa, estrutura militarizada e concebida para defesa do território em caso de uma possível agressão exterior.
Em 1936 eclode em Espanha a Guerra Civil que dura até 1939. As atrocidades cometidas são inacreditáveis, muito difíceis de compreender entre os seres humanos e entre pessoas do mesmo país.
Em 1939, Salazar recusa aderir ao "Pacto Anti-Komintern" contra o comunismo e contra a URSS.
O Dr. Oliveira Salazar, através da censura, consegue que Portugal não seja contaminado pela demência fratricida. Mas um grupo de marinheiros ocupa dois navios de guerra, e preparam-se para ir ajudar os revoltosos. Descobertos quase à saída da barra, foram bombardeados. Houve muitas vitimas. Salazar, que tinha acabado de comprar os navios, comentou: "Conscienciosamente os mandei pagar. Com a mesma imperturbável serenidade dei ordem para que fossem bombardeados até se renderem ou afundarem". Ainda não estava estava terminada a guerra cívil espanhola e já Hitler desencadeava a Segunda Guerra Mundial, (1939-1945). Ainda mais selvagem do que a anterior. Ainda mais criminosa. Os militares tornaram-se assassinos profissionais, dirigidos por um Governo legítimo. Civis e militares serviram para fazer milhares de barras de sabão. Morreram mais de sessenta milhões de pessoas. É a suprema humilhação do ser humano!
(...) continua na próxima semana
**prof. Cunha Simões
Em 11 de Abril de 1933 é publicada a Constituição Política do Estado. O Presidente da República ficava independente do Parlamento, era ele que escolhia o Presidente do Conselho de Ministros ( o primeiro ministro ).
A Constituição declarava o Estado Unitário, Corporativo, baseado na igualdade dos cidadãos perante a lei.
Na Constituição de 1933 foi integrado o Acto Colonial de 1930 pelo qual os territórios ultramarinos eram considerados parte complementar da Nação, financeiramente autónomos, e economicamente solidários com a Metrópole.
Como órgãos de Estado existia a Câmara Corporativa que representava as actividades económicas, profissões e corporações. A Assembleia Nacional limitava-se a apreciar as leis cuja iniciativa era de exclusiva competência do Governo.
A 23 de Setembro é publicado o Estatuto do Trabalho Nacional que organiza a produção e salvaguarda o direito dos trabalhadores.
Em 1936 é publicado um novo Código Administrativo. Neste mesmo ano, é criada a Legião Portuguesa, estrutura militarizada e concebida para defesa do território em caso de uma possível agressão exterior.
Em 1936 eclode em Espanha a Guerra Civil que dura até 1939. As atrocidades cometidas são inacreditáveis, muito difíceis de compreender entre os seres humanos e entre pessoas do mesmo país.
Em 1939, Salazar recusa aderir ao "Pacto Anti-Komintern" contra o comunismo e contra a URSS.
O Dr. Oliveira Salazar, através da censura, consegue que Portugal não seja contaminado pela demência fratricida. Mas um grupo de marinheiros ocupa dois navios de guerra, e preparam-se para ir ajudar os revoltosos. Descobertos quase à saída da barra, foram bombardeados. Houve muitas vitimas. Salazar, que tinha acabado de comprar os navios, comentou: "Conscienciosamente os mandei pagar. Com a mesma imperturbável serenidade dei ordem para que fossem bombardeados até se renderem ou afundarem". Ainda não estava estava terminada a guerra cívil espanhola e já Hitler desencadeava a Segunda Guerra Mundial, (1939-1945). Ainda mais selvagem do que a anterior. Ainda mais criminosa. Os militares tornaram-se assassinos profissionais, dirigidos por um Governo legítimo. Civis e militares serviram para fazer milhares de barras de sabão. Morreram mais de sessenta milhões de pessoas. É a suprema humilhação do ser humano!
(...) continua na próxima semana
**prof. Cunha Simões
5 Comments:
Aprendiz... é louvavel e muito interessante que nos incentives a olhar para a nossa historia recente e promovas trocas de ideias sobre o assunto.
Por isso peço desculpa pela critica que se segue, feita com todo o respeito pela tua iniciativa e pessoa.
Em poucas palavras: o texto do prof. Cunha Simões da-me voltas ao estomago. Não é factual nem deixa de ser. Não é neutro nem deixa de ser. Parece escrito com os pés em codigo morse :-)
Enfim, o texto é tão, tão equivoco que até pôs o ptrocker a dizer bem do "Beirão"!!!
Dito isto, continua Aprendiz... o problema é que os historiadores sérios não põem os seus escritos na nat.
Olá ptR
dizeres bem, só do Licor Beirão...eh eh
E já vi que estás a gostar e a aprender também com as lições!
Há várias ideias "pré-feitas" sobre a política do Salazar.
Não estou a defender nem a acusar.
Sinto-me mais no papel de aprendiz que partilha a lição do estado novo para tentar ver todos os lados da questão e porque sei que tudo na vida e na história tem uma explicação...
Então, expliquem-me tudo!!!
:o)
olá "C"
tens todo o direito e o dever de questionar o texto do C.S ( se ele viesse ao blog poderia assinar C.S...eh eh)
mas aqui a aprendiz limita-se a transcrever excertos da história, que claro, sendo sempre sujeita ao livre arbitrio de cada um e a sua aceitação e entendimento.
Mas vou continuar com as aulas na semana que vem...
Venham de lá esses protestos...
:o)
Aprendiz... mestra, sim, sim, mais aulas mesmo que o manual seja bera!
Ptrocker... sera que os fins justificam os meios? sera que a escolha do "homenzinho" era "censura ou guerra"? Eu não percebo nada de história, mas se esta for como a vida... ha muitas verdades, ha muitas formas de vêr. Por isso nos divertimos a trocar estas amigaveis missivas... nem que seja para a Aprendiz ficar contente ;-)
o blog anda cá com uma pedalada...!!!
bjs!! :-)
roque
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