segunda-feira, dezembro 11, 2006

Heróis do mar....


A bandeira tem um significado republicano e iberista. Apesar disso, dizia-se, durante o Estado Novo, o regime Nacionalista e autoritário que governou o País de 1933 até 1974, que o verde representava as florestas de Portugal e que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido ao serviço da Nação. Esta definição das cores é hoje aceite com variações, no entanto o significado original é muito mais obscuro. As cores da bandeira derivam da do Partido Republicano Português: o vermelho é uma das cores tradicionais do Federalismo Ibérico, uma ideologia Socialista-Republicana muito comum no início do século XX e que defendia a união política entre Portugal e Espanha; o verde era a cor que, segundo Augusto Comte, teórico do positivismo (doutrina filosófica muito cara aos mentores do PRP, designadamente Teófilo Braga), convinha aos homens do futuro, isto é, aos positivistas.
No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (um desenvolvimento da antiga bandeira dos reis), sobreposto a uma esfera armilar (a qual veio substituir a coroa da velha Bandeira da Monarquia Constitucional), que representava o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha, e em sinal de gratidão incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.
Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos, e simbolizam também o Reino do Algarve. No entanto, a verdade é que os castelos foram introduzidos nas armas de Portugal pela subida ao trono de Afonso III. Este rei português não podia usar as armas do pai, Afonso II, por não ser seu filho primogénito, tanto mais que o seu irmão mais velho, Sancho II, usou também apenas as Quinas como armas. Há quem considere que, com a subida ao trono de Afonso III, e já na qualidade de rei, este deveria ter abandonado as suas armas pessoais e usado as do pai e do irmão.

in www.wikipedia.org

E porquê este post?...porque gosto de saber a origem de tudo. E porquêeeee? e porquêeee?