poema de Reinaldo Ferreira
Eu, Rosie, eu se falasse,
Eu dir-te-ia que partout, everywhere, em toda a parte,
A vida égale, idêntica, the same
é um esforço inútil -
Um vôo cego a nada.
Mas dancemos, dancemos já que temos
A valsa começada
E o Nada, como todas as coisas,
Deve acabar-se também.
Tu pensas
Nas vantagens imensas
De um par que paga sem falar.
Eu, nauseado e grogue,
Penso, vê lá tu, em Arles
E na orelha de Van Gogh.
E entre aquilo que penso
E aquilo que sentes,
A ponte que nos une
É estar ausentes.
Eu dir-te-ia que partout, everywhere, em toda a parte,
A vida égale, idêntica, the same
é um esforço inútil -
Um vôo cego a nada.
Mas dancemos, dancemos já que temos
A valsa começada
E o Nada, como todas as coisas,
Deve acabar-se também.
Tu pensas
Nas vantagens imensas
De um par que paga sem falar.
Eu, nauseado e grogue,
Penso, vê lá tu, em Arles
E na orelha de Van Gogh.
E entre aquilo que penso
E aquilo que sentes,
A ponte que nos une
É estar ausentes.
2 Comments:
Pois é. Nunca mais publicaste nada teu...
(descobri que se seleccionar o "other"... deixa lá... é estúpido demais....)
Olá leitor mais assiduo!
não publiquei porque não tenho nada de novo.
ainda bem que não me sustento com poesia, senão já cá não estaria...
beijitos !!!
Enviar um comentário
<< Home