segunda-feira, fevereiro 19, 2007

José Régio - Soneto de Amor

Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas, E
entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...

Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto é muito visual, acho eu...

Se fosse antes do 25 de Abril, estavas bem lixada!

1:03 da manhã  
Blogger Aprendiz said...

ahahha

bem, ao menos já vale a pena actualizar o blog..

o Roque é o único resistente!

Que bom!

Espero que continues a visitar-me, sempre que possível...

ai os teus livros!!!!

p.s: Quando me mandas um texto teu para eu publicar???... assim lemos os dois..tu e eu eheheh

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ouve com muita atenção... Só vou dizer isto uma vez...

A resistência está bem organizada!!

Mas se quiseres A-T-R-A-I-Ç-O-A-R o movimento não actualizando o blog, a decisão é tua... Brutus...

1:22 da manhã  

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