José Régio - Soneto de Amor
Soneto de amor
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas, E
entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas, E
entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
3 Comments:
Isto é muito visual, acho eu...
Se fosse antes do 25 de Abril, estavas bem lixada!
ahahha
bem, ao menos já vale a pena actualizar o blog..
o Roque é o único resistente!
Que bom!
Espero que continues a visitar-me, sempre que possível...
ai os teus livros!!!!
p.s: Quando me mandas um texto teu para eu publicar???... assim lemos os dois..tu e eu eheheh
Ouve com muita atenção... Só vou dizer isto uma vez...
A resistência está bem organizada!!
Mas se quiseres A-T-R-A-I-Ç-O-A-R o movimento não actualizando o blog, a decisão é tua... Brutus...
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