Ser Livre
Quem passa a vida a dizer que quer ser livre, acaba preso ao seu próprio conceito de liberdade.
O barco que flutua no cais, amarrado, sonha navegar por esse mar adentro.
No dia em que solta as amarras fica baralhado, sem rumo, desnorteado…
A ânsia que outrora se apoderava dele, na forma de desejo do desconhecido, transforma-se agora em abandono e desalento …
As águas profundas do alto mar que lhe pareciam inatingíveis e distantes, pairam ao seu alcance, tão prontamente suas, que depressa perdem o encantamento.
A estranha sensação de poder alcançar o impossível que se tornou tangível, invade a pequena embarcação…
Chegou a hora de zarpar!
Mesmo sem destino, mesmo sem nada à sua espera, vai cruzando oceanos, ora turbulentos ora serenos.
Segue a rota, nem sempre certa, mas isso pouco importa!
Umas vezes a favor do vento, outras, e para seu tormento, atingido pela tempestade que o fustiga sem piedade…
Recorda com saudade as amarras que tanta segurança lhe davam, ao mesmo tempo que o sufocavam…
Quis então saber o que o esperava para além do previsível. Escolheu passar pelo pior para assim valorizar o melhor…
Tal como o tempo, também este barco não volta atrás. Uma vez içada a âncora, o fim do mundo é o seu próximo porto de abrigo.
Será sorte, será castigo?
Na dureza da travessia, tanto há momentos de tristeza como de alegria.
Nem tudo mau lhe parecia tendo o céu como tecto, a lua como abat-jour, o mar como colchão e o sol como companhia…
Aprendeu que ser livre é querer ser, é ter vontade de fazer, tudo ou nada. É ter prazer!
É não parar!
É ir e voltar quando apetecer.
Ser livre é também saber estar!
O barco que flutua no cais, amarrado, sonha navegar por esse mar adentro.
No dia em que solta as amarras fica baralhado, sem rumo, desnorteado…
A ânsia que outrora se apoderava dele, na forma de desejo do desconhecido, transforma-se agora em abandono e desalento …
As águas profundas do alto mar que lhe pareciam inatingíveis e distantes, pairam ao seu alcance, tão prontamente suas, que depressa perdem o encantamento.
A estranha sensação de poder alcançar o impossível que se tornou tangível, invade a pequena embarcação…
Chegou a hora de zarpar!
Mesmo sem destino, mesmo sem nada à sua espera, vai cruzando oceanos, ora turbulentos ora serenos.
Segue a rota, nem sempre certa, mas isso pouco importa!
Umas vezes a favor do vento, outras, e para seu tormento, atingido pela tempestade que o fustiga sem piedade…
Recorda com saudade as amarras que tanta segurança lhe davam, ao mesmo tempo que o sufocavam…
Quis então saber o que o esperava para além do previsível. Escolheu passar pelo pior para assim valorizar o melhor…
Tal como o tempo, também este barco não volta atrás. Uma vez içada a âncora, o fim do mundo é o seu próximo porto de abrigo.
Será sorte, será castigo?
Na dureza da travessia, tanto há momentos de tristeza como de alegria.
Nem tudo mau lhe parecia tendo o céu como tecto, a lua como abat-jour, o mar como colchão e o sol como companhia…
Aprendeu que ser livre é querer ser, é ter vontade de fazer, tudo ou nada. É ter prazer!
É não parar!
É ir e voltar quando apetecer.
Ser livre é também saber estar!
2 Comments:
Tal como muitos outros textos que escreves, este é absolutamente maravilhoso!! Talvez, porque me identifique e porque também identifico uma parte de ti! Talvez tenha sido "essa parte" de nós, que um dia nos uniu e deixou que construíssemos a amizade que temos hoje!! Quero que saibas, que sempre que a tempestade te atormentar...poderás vir refugiar-te no meu porto de abrigo, minha Princesa!!
Enches-me de mimos!
É sim, o meu porto de abrigo
e se eu sou Princesa tu és rainha com certeza!
Obrigada!!
beijinho
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